Orgulho Nacional Brasil

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segunda-feira, setembro 25, 2006

Lygia Bojunga: reconhecimento internacional na literatura infanto-juvenil

Lygia Bojunga foi a primeira escritora fora do eixo Europa-Estados Unidos a receber a medalha Hans Christian Andersen (1982), considerada o prêmio Nobel dos autores para a infância e juventude de todo o mundo. Na ocasião Lygia tinha apenas seis livros publicados: Os Colegas, Angélica, A Bolsa Amarela, A Casa da Madrinha, Corda Bamba e O Sofá Estampado.

A opinião dos vários jurados internacionais do prêmio Andersen, quando, primeiramente, elegeram Lygia como uma escritora altamente recomendada para a medalha, foi transcrita no Jornal do Brasil em artigo de Ana Maria Machado, na época, membro do júri:

"É um dos autores mais originais que já tivemos a oportunidade de ler. Tem uma linguagem absolutamente própria, que prende o leitor. E cada frase tem uma mensagem subjacente.
Além de construir uma obra muito inteligente, consegue criar um universo onde a fantasia é totalmente livre".
"A ausência de fronteiras entre o realismo e a fantasia faz de seus livros um mundo fascinante. Na medida em que desenvolver mais sua obra, terá um lugar garantido entre os mestres da literatura infantil".
"O adulto lê suas histórias com tanto prazer quanto as crianças. E esse prazer é mesmo muito grande".
"A riqueza de suas metáforas é espantosa, bem como seu domínio técnico na elaboração da narrativa, e na perfeita fusão do social com o individual".
"Consegue ultrapassar as tradições de sua própria sociedade, mesmo se mantendo muito brasileira. Nenhum dos outros concorrentes apresenta tantas condições de ser uma contribuição duradoura para crianças, nem tanta capacidade de influenciar os outros. Estamos diante de algo que é absolutamente novo".
"Ainda que profundamente fiel às fontes brasileiras, tem uma ressonância universal
".


Após o prêmio Andersen a obra de Lygia se espalhou pelo mundo e a autora teve livros publicados em dezenove idiomas.

Em abril de 2003, três dos livros de Lygia Bojunga (A BOLSA AMARELA, A CASA DA MADRINHA e CORDA BAMBA) se tornaram clássicos da literatura infanto-juvenil brasileira.

Depois veio TCHAU, único livro de contos da autora.

No começo de 2004 chegou Angélica, obra de ficção que tem num dos capítulos uma peça completa de teatro, e que – como os livros anteriores – foi recipiente de importantes prêmios.

Em 2005 a Casa Editorial recebeu OS COLEGAS, comemorando as cinqüenta edições deste livro – o primeiro escrito por Lygia, e que, nesta estréia na Casa de sua autora, vê restauradas em suas páginas algumas das mais belas ilustrações coloridas que o artista Gian Calvi criou, originalmente, para o livro.


A Bolsa Amarela - É o terceiro livro da carreira da autora. Agora em 39ª edição.

Nele encontramos o ludismo que sempre esteve presente nos livros de Lygia, mas que aqui encontra um perfeito equilíbrio entre a liberdade do imaginário e as restrições do real. A Bolsa é a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) – a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio "criança não tem vontade" – essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa.

A Bolsa Amarela recebeu o selo de ouro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, dado anualmente ao livro considerado "O Melhor para a Criança", e o Certificado de Honra do IBBY (International Board on Books for Young People). Traduzido em vários idiomas, o livro foi encenado em teatros do Brasil, Bélgica e Suécia.


A Casa da Madrinha - Este é o quarto livro da autora. Agora em 19ª edição. É mais uma bela narrativa na qual, bem no estilo de Lygia, se permeia o realismo cotidiano e a fantasia. Seu enfoque é a dura realidade dos problemas de sobrevivência na cidade grande, mas dá espaço ao sonho e à esperança que devem acompanhar o ser humano para tornar-lhe a jornada mais fácil. Mais que um clássico da literatura infanto-juvenil brasileira, este livro revela-se como uma bela metáfora do grande ideal que todo ser humano deve perseguir em sua luta pela vida. Ainda que transpareça o contexto de exploração do trabalho do menor, o que predomina é o lirismo, a fantasia e a confiança na capacidade de encontrar soluções criativas que transformem a dura realidade.

A Casa da Madrinha ganhou os seguintes prêmios:

"O MELHOR PARA O JOVEM"
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

"OS MELHORES PARA A JUVENTUDE"
Senado de Berlim

"RATTENFÄNGER-LITERATURPREISES"
Prêmio criado na Alemanha para comemorar os 700 anos da célebre lenda "O Flautista de Hamelin".

Traduzido em vários idiomas A Casa da Madrinha foi encenado em teatros do Brasil e da Suécia.


Corda Bamba - Este é o quinto livro da carreira da autora. Agora em 22ª edição.

Corda Bamba é um sopro de coragem que nos leva ao encontro de forças adormecidas. E com cuidado, bem ao seu estilo, Lygia "estica a corda" e nos faz transpor a ponte que liga duas extremidades: realidade e fantasia. Trabalhando na linha psicológica, com muita sensibilidade e respeito ao ser humano, enfoca a morte e seus estigmas. Conduz com maestria e um humor singular o aprendizado de viver com a perda. Ilumina a obscuridade ao levantar questões que passam despercebidas no cotidiano. Cria diálogos ricos entre o inconsciente e a realidade, e nos leva à compreensão de que podemos caminhar sozinhos e sermos bem sucedidos, mesmo que andemos na corda bamba.

Corda Bamba foi filmado pela TV sueca, encenado em teatros do Brasil, Alemanha e Holanda, e recebeu o prêmio "ALTAMENTE RECOMENDÁVEL", dado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.


TCHAU - Único livro de contos da autora. Agora em 17ªedição.

Tchau reúne quatro narrativas densas, onde - no estilo habitual que já se tornou sua marca - Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico. Aqui, ela nos fala de paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar.

TCHAU ganhou o prêmio O MELHOR PARA O JOVEM - FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e foi incluído na seleção dos melhores livros da BIBLIOTECA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE - Munique, Alemanha.


Angélica - Agora em 23ª edição

Quando você não quer mais ser o que você é - dá pra mudar de pele?
Quando você não se conforma com o jeito que a sua família vive - dá pra mudar o jeito?
E quando você não arranja emprego - dá pra inventar um?
Se você tem que vender um pedaço de você mesmo pra sobreviver - dá pra ficar de bom humor?
E se você fica velho e sozinho no mundo - dá pra dar a volta por cima?

Os personagens que levantam estas dúvidas (e outras mais) se encontram aqui neste livro. Juntos, criam uma peça de teatro chamada Angélica

A criatividade faz de cada um deles um ser mais feliz.


Os Colegas - livro ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais

Em Os Colegas, Lygia cria um de seus mais famosos grupos de personagens, entre os quais o ursíssimo Voz de Cristal, o coelho Cara-de-pau, e os vira-latas Virinha e Latinha: seres abandonados, vivendo à margem da vida, mas que - uma vez reunidos pelo acaso - descobrem a amizade, a solidariedade e uma intensa alegria de viver.


O Sofá Estampado - Um dos livros mais premiados de Lygia Bojunga, O Sofá Estampado conta uma história aparentemente singela (a paixão de um tatu por uma gata angorá), abrindo em suas páginas um leque de personagens pitorescos, que pincelam com suas ações e diálogos um quadro divertido e emocionante de crítica social.


O Meu Amigo Pintor - O comovente encontro de um adolescente com a alma atormentada de um artista. Para o menino, a deslumbradora revelação do mundo das cores, das formas; a interpretação da vida através da intuição e da experiência do artista. Para o pintor, a presença da ternura e do entusiasmo do jovem amigo na aventura dessas descobertas, o conforto daquela confiança no drama da sua solidão.

Traduzido em vários idiomas, O Meu Amigo Pintor, foi teatralizado por Lygia Bojunga e levado à cena por Bia Lessa, arrebatando os dois mais importantes prêmios teatrais da época: Prêmio Moliere e Prêmio Mambembe.

Tendo recebido anteriormente em Cambridge, na Inglaterra, o prêmio HANS CHRISTIAN ANDERSEN, concedido pelo Comitê Internacional do IBBY (International Board on Books for Young People) e, posteriormente, na Alemanha, o prêmio criado para comemorar os 700 anos da célebre lenda do Flautista de Hamelin: "Rattenfänger-Literaturpreises", agora Lygia Bojunga recebe em Estocolmo o maior prêmio mundial jamais instituído em prol da literatura para crianças e jovens: ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award), criado recentemente pelo governo da Suécia.

A TRILOGIA DO LIVRO

Depois chegaram as três obras que, entre os leitores habituais de Lygia, ficaram conhecidas como "a trilogia do livro": Livro - um encontro, Fazendo Ana Paz e Paisagem. Independentes umas das outras, as três retratam a alma literária da Autora. Se numa abordagem é quem lê, e na outra a de quem escreve, na terceira a leitura e a escrita se fundem.

LIVRO - um encontro é uma criação viva, que transmite de um modo altamente inventivo os sentimentos e as emoções íntimas de uma escritora no seu relacionamento com os livros.

Paisagem é uma narrativa que entrelaça os dois momentos do processo de escrever uma história: o da criação (papel do autor) e o da "re"-criação (papel do leitor).

Para tecer essa relação, Lygia cria o personagem Lourenço, um jovem que se corresponde com uma escritora que ele admira.

Esta obra traz novas mensagens ao mundo das palavras, formas e sentimentos que compõem uma obra literária.


Em FAZENDO ANA PAZ a história surge através de fragmentos dispersos, como fotografias em álbuns antigos.
Um autor à procura da personagem... ou será a personagem à procura do autor?

Bem diferente de outros personagens de Lygia, Ana Paz tem "um endereço certo" e um compromisso no passado que ela precisa resgatar.

SEIS VEZES LUCAS conta da perplexidade que nos assalta na infância ao nos depararmos com as primeiras desilusões amorosas.


Em A CAMA Lygia cria uma extensa galeria de personagens cujas vidas se entrelaçam na disputa de uma inusitada cama – único bem material que restou a uma família outrora abastada e que agora, desencadeando conflitos ora cômicos, ora dramáticos, ganha no livro o status de personagem principal.

FEITO À MÃO revela a todos que se interessam pelo processo criativo vários aspectos ligados ao trabalho e à vida dessa escritora singular que, mesmo vivendo profissionalmente de seus livros, gosta de se autodenominar artesã; mesmo vivendo um perene caso de amor com o Rio, prende um pedaço de sua vida a Londres.

NÓS TRÊS nos mostra uma praia deserta do litoral brasileiro, onde uma menina em férias, um homem de vida errante e uma mulher que optou pela solidão se vêem subitamente envolvidos no redemoinho de uma paixão trágica.

N’O ABRAÇO Lygia Bojunga vai buscar no mais íntimo de sua personagem Cristina o saldo de uma experiência sexual amarga vivida por Cristina-menina e refletida na Cristina-mulher. A narrativa de Lygia é a denúncia de um crime que não tem perdão. Do primeiro ao último momento, esse abraço emociona e intriga.

Em O RIO E EU, após ser apresentada, ainda criança, ao Rio de Janeiro pela pitoresca Maria da Anunciação, a autora passa a lidar com a Cidade Maravilhosa como mais uma de suas personagens e nos relata o caso de amor que até hoje mantém com o Rio.

Após uma ausência de 4 anos - quando priorizou a tarefa e criar uma casa editorial para seus personagens -, Lygia Bojunga volta ao seu trabalho literário lançando dois novos títulos:

Aula de Inglês
e
Sapato de Salto

São histórias que lidam com os permanentes conflitos sexuais, amorosos e familiares que dificultam e/ou iluminam a trajetória de adolescentes e adultos.

terça-feira, setembro 19, 2006

Pentacampeão na reciclagem de latas de alumínio

Agência FAPESP (19/09/2006, por Thiago Romero) - Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil permaneceu na liderança do ranking mundial de reciclagem de latas de alumínio. Em 2005, foram reaproveitadas 96,2% das latas usadas, com um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano anterior. O país atingiu a marca de 127,6 mil toneladas de latas recicladas por ano.

Os dados estão no ranking mundial de reciclagem de latas de alumínio divulgado pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal) e pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

O ranking reforça a crescente preocupação com a reciclagem em vários países. O Japão, por exemplo, aumentou o índice de reciclagem de 86,1%, em 2004, para 91,7%, em 2005. O país reaproveita cerca de 110 mil toneladas de latas por ano e está atrás apenas do Brasil, onde o processo tem forte motivação econômica devido ao preço de revenda do produto.

“Embora ainda não tenhamos leis que obriguem a reciclagem, o Brasil há 15 anos tem um mercado totalmente consolidado. São mais de 7 mil postos de compra de sucata em todo o país, que movimentaram em 2005 mais de R$ 400 milhões apenas na fase de coleta, a primeira etapa da cadeia produtiva”, disse José Roberto Giosa, coordenador da Comissão de Reciclagem da Associação Brasileira de Alumínio, à Agência FAPESP. De acordo com ele, atualmente mais de 160 mil pessoas vivem exclusivamente da coleta de latas de alumínio no Brasil.

Além do mercado consolidado, outros fatores também contribuem para que o Brasil registre o maior índice mundial de reciclagem desde 2001, entre eles a maior profissionalização das cooperativas de catadores, a continuidade dos programas de educação ambiental mantidos pela indústria e, principalmente, a crescente adesão da classe média em todo o país. Levantamento realizado pelo setor mostra que, entre 2000 e 2005, a participação de condomínios e clubes na coleta de latas usadas passou de 10% para 24%.

“Finalmente, a reciclagem deixou de ser moda para virar um modo de vida civilizado. Como a classe média aderiu a esse mercado, temos o que chamamos de efeito demonstração, ou seja, outros segmentos sociais são atraídos para esse mercado, garantindo um maior volume de latas para as cooperativas de catadores”, explica Giosa.

Nos últimos anos, o índice de reciclagem no Japão cresceu, em média, apenas 1 ponto percentual. O que explica o aumento de 5,6 pontos no ano passado é o alto investimento feito pelo governo japonês, sobretudo na região de Tóquio, com a instalação de máquinas automáticas de reciclagem em estações de metrô e rodoviárias. Basta o cidadão inserir as latas para retirar um vale-compra.

“Foram mais de US$ 50 milhões investidos nesse tipo de máquina em 2005. Além disso, o poder público está preparando um pacote de leis para tornar a reciclagem de latas obrigatória no Japão, a exemplo do que já ocorre em alguns países europeus e em 11 estados norte-americanos”, disse.

Os números divulgados pela Abal e pela Abralatas mostram ainda o crescimento do desempenho nos Estados Unidos (de 51% para 52%) e Europa (de 48% para 52%). A valorização do alumínio no mercado internacional foi o principal fator desse crescimento: a elevação dos preços da matéria-prima aumentou a procura por sucata de latas, principalmente pelas indústrias automotiva e siderúrgica.

“É preciso ressaltar que o mercado norte-americano, por exemplo, é dez vezes maior do que o brasileiro. Os Estados Unidos produzem cerca de 100 bilhões de latas de alumínio para consumo e reciclam 52% desse volume. O Brasil fabrica bem menos, 10 bilhões de latas, mas recicla 96,2%”, aponta Giosa.

Mais informações: www.abal.org.br.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas: escola-modelo

Salvador, 18 de Setembro de 2006 - O Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas, em São Critóvão, é um dos destaques do programa Central da Periferia que foi ao ar no início de agosto, na Rede Globo de Televisão. As gravações com a apresentadora Regina Casé foram realizadas 12/07, e mostraram como um colégio público, localizado num bairro carente da cidade, conseguiu a admiração e o respeito da comunidade.

A história de sucesso da escola começou com a inauguração em 1998, quando assumiu a diretora Heloísa Costa. Aposentada da função há um ano, ela voltou ao Tourinho Dantas a pedido da produção do Central da Periferia e apresentou o colégio a Regina Casé. São 4 mil m² de área limpa, bem arejada e equipada, onde um dos espaços mais disputados é a biblioteca.

“Aqui é a área vip da escola. É mais fácil achar um lugar em cima no trio da Ivete Sangalo do que uma cadeira vazia nessa biblioteca!”, brincou a apresentadora. Ela registrou admirada a fila de alunos que se forma na hora do recreio, não para receber a merenda, mas para pegar livros emprestados. Diante das câmeras, os alunos da 5ª série falaram de leitura, da arte de jogar xadrez e até recitaram de improviso versos de Vinícius de Moraes, divertindo Regina Casé.

Enquanto o programa era gravado nos corredores, as salas de aula continuavam cheias e os alunos atentos, como num dia normal. No Colégio Tourinho Dantas não falta aula, aluno ou professor. Bem ao estilo da diretora fundadora que costumava dizer: “Sem ordem, não há progresso!”, e com um jeito amigo reunia toda a escola na segunda-feira para cantar o Hino Nacional e desejar boa semana. Disciplina e respeito que convivem bem com a modernidade.

Em cada sala, há um kit completo de TV, vídeo e DVD. Os professores participam de pelo menos 100 horas de formação continuada por ano. Aproximadamente mil pais vêm ao congresso anual dedicado à parceria escola/família/comunidade realizado pelo colégio. E no laboratório de química, alunos e professores aprendem a fabricar sabonetes, detergentes e desinfetantes, utilizando reagentes e fórmulas que só conheciam nos livros.

“Acho que nem colégio de rico, particular, tem tudo isso”, avaliou a apresentadora Regina Casé. Ela conversou também com a atual diretora Vera Lúcia Guimarães, responsável pela continuidade e melhoria do trabalho realizado no colégio, que é freqüentado por 2.807 alunos e 48 professores.

Numa entrevista com oito ex-alunos, todos empregados ou cursando universidade, os resultados positivos ultrapassaram a escola. “Estamos num bairro carente e este foi o primeiro colégio de ensino médio. Tinha tudo para dar errado, mas deu certo. O que a gente aprendeu aqui foi muito importante para nossa vida profissional e como cidadão também”, afirmou Luis Wesley da Silva, 23 anos, aluno por sete anos do Colégio Estadual Tourinho Dantas.

Breve histórico da escola, por Vinicius Silva: Como surgiu, como vem funcionando, administração, gestão participação dos professores, visão que os alunos têm da escola, pais e comunidade, defasagem por série, índice de reprovação e evasão.

Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas, surgiu pela necessidade de mais uma escola de curso médio na comunidade. Inaugurada em 4/12/98 na presença do Exmº Presidente do Congresso Nacional, Senador Antonio Carlos Magalhães, tendo sido iniciada sua construção pelo ex-governador Paulo Souto e concluída pelo Gov. César Borges, sendo o Secretário de Educação Prof. Edílson Freire.
Foi dado este nome por ser ele em vida um brilhante homem público, pois em vida sempre honrou os cargos que lhes foi confiado.
Hoje funcionando com uma visão de futuro muito boa, com uma excelente administração, onde os professores são verdadeiros parceiros para o sucesso destes futuros doutores, nossos alunos, que por sua vez vêem a escola como sua casa. Os pais estão sempre nos prestigiando com suas presenças em todo e qualquer evento.
Quanto à defasagem por série é tão pequena que não dá para se notar, quase não existe. Quanto ao índice de reprovação é baixíssimo, assim como evasão, quase não existe.

Localização: Endereço: Fazenda Cassanges, km 02 – Estrada do Cia. – Parque São Cristóvão.

A escola funciona em regime de externato nos três turnos:
* Matutino: das 7:30 às 12horas
* Vespertino: das 13:30 às 18horas
* Noturno: das 18:40 às 22 horas

SÉRIE/CURSO QUANTIDADES
Alunos de 5ª a 8ª série: 1.155
Ensino Médio: 420
Educação de Jovens e Adultos: 360
Tempo de Aprender: 650
Total de alunos: 2.635

Procedência dos alunos: os discentes do Colégio Tourinho Dantas são oriundos das localidades próximas a Escola, como: Estada do CIA, Lauro de Freitas, Itapuã, Mussurunga, S Cristovão, Parque S Cristovão e outros Bairros.

Em relação ao Projeto Político Pedagógico está em construção. Isso porque a Escola tem 9 anos. A Secretaria da Escola informou que o PPP deverá esta pronto ainda este Ano de 2006.

A Escola está organizada dessa maneira:
1. Diretora - Gestora da Escola em apenas 3 meses. Ela recebeu posse a três meses atrás. O nome dela é: Profa. Vera Lúcia Guimaraes.
2. Vices-diretores
- Manhã - Profa. Lindinéia Souza
- Tarde - Prof. Suzart
- Noite - Prof. Isaias Live Stone
3. Coordenadores
Manhã e Noite - Marta
Tarde - Graça Dortas
4. Professores
5. Bibliotecária
6. Secretária
- Profa. Ednalda
7. Administrativo
- Adílio
- Valdenice
- Rosário
- Dinalva
- Luiz Cavalcante
8. Apoio
- Serviços Gerais
- Espaço Escolar
- Estagiários (em números de 12 - selecionado esse mês de Abril - 4 para cada turno - onde vai apoiar professores e serviços administrativo)

A estrutura física do T Dantas tem uma ampla área externa e interna. A área externa tem uma quadra poliesportiva, muita área verde, galinheiro, horta e estacionamento amplo. Já a área interna é constituida de salas de aula, duas salas de informática, laboratório de ciências, biblioteca, sala de matrícula, sala de coordenação, rádio, sala de recursos didáticos, duas salas de almoxerifado, sala da direção, sala de professores, secretaria ampla, espaço para o recreio e cozinha.

Possui todos os recursos disponível para dar aulas: assinatura Veja na Escola, jornal, livros didáticos (biblioteca), computadores, data show, retroprojetor, projetor de slides, mapas (História, Geografia e Ciências), softwares educativos, fitas de video educativo para todas as disciplinas com temas diversos, projetor de livros, câmera fotográfica digital, câmera de video digital, sala de video. A Escola informou ainda que está buscando novos recursos através de verbas oferecida pelo governo.

Com relação ao recreio dos alunos fica restrito a área interna da escola onde fica situado o refeitório. Isso porque se os alunos forem na hora do intervalo para área externa, eles não escutam a sirene. Além disso, o muro que cercam o colégio é baixo e existe o risco de assédio ou furto por vândalos que, por ventura, pulam o muro.

O Colégio tem um Regime Interno que é respeitado por todos os alunos e alunas que estudam nesta instituição. Alguns dos regimes são:
- Fardamento Obrigatório - Camisa escolar por dentro da calça, calça escolar (sem manchas, detalhes, cocota...), tênis (escolar).
- Antes de entrar no Colégio uma série canta o Hino Nacional - revesando a série cada dia (Isso para os turnos matutino e vespertino). Além disso, na entrada os alunos entram em filas e na saída também em fila de forma organizada.
- Proibido brinco para os homens, cabelos com gel espinhados, cabelo rasta, chapéu, sandália, bermuda, piercings (para todos os turnos).
- Proibido aluno no corredor. Caso ele esteja passando mal tem que ficar na sala da direção.
- Se o aluno entrar na escola só sai no último horário. Exceto quando o aluno estiver passando mal, então o colégio liga para os pais ou responsável para buscar o aluno.
- Os alunos da noite só pode entrar nas salas de aula portando só cadernos e canetas (sendo proibida a entrada com mochilas, pochetes). Caso o aluno traga, seus pertences ficam na secretária e na saída o aluno pega.

domingo, setembro 17, 2006

Troller: a única montadora de automóveis genuinamente brasileira


A Troller Veículos Especiais S/A é a única montadora de automóveis genuinamente brasileira. Criada em 1995, na cidade de Horizonte, no Ceará, a empresa tem cerca de cinco mil jipes Troller rodando pelo Brasil.

Seu carro-chefe é o jipe Troller T4, hoje com motor eletrônico 3.0 Turbodiesel intercooler (veja especificações), atualmente produzido à média de 100 por mês, a empresa tem cerca de cinco mil jipes rodando pelo Brasil .

Com estes dois novos produtos, a Troller amplia sua atuação no nicho de veículos especiais em que se coloca, como diz o próprio nome da empresa, e simultaneamente desenvolve negociações para colocar o jipe militar no mercado internacional.

No mercado de serviços, em que também oferece soluções para aplicações específicas, a empresa tem jipes Troller nas frotas da Polícia Militar de Minas Gerais e do Ceará, e em minas subterrâneas da Companhia Vale do Rio Doce, por exemplo. Com a picape Pantanal, ingressará no segmento de trabalhos pesados.

Hoje, a rede de distribuição da Troller é formada por 25 representantes, em todas as regiões brasileiras, e a rede de postos de assistência técnica conta com 48 estabelecimentos credenciados em todo o País.

No Centro Troller de Desenvolvimento, em Vinhedo, no interior paulista, operam os departamentos de assistência técnica, design, e compras e em São Paulo, o departamento comercial e marketing. Ao todo a empresa mantém cerca de 400 empregos diretos.

Atualmente, a empresa investe na ampliação da sua família de veículos, construindo novas instalações na fábrica de Horizonte, além de expandir seu quadro de recursos humanos.

"Empreendemos negociações para colocar o jipe militar Troller T4-M nos mercados interno e externo, em 2004, e agora em 2005, nos preparamos para disponibilizar ao mercado a picape Pantanal, apresentada na última edição do Salão do Automóvel, em São Paulo.

Estamos ampliando nossas instalações industriais e reestruturando setores da empresa para oferecer mais serviços, agilidade e qualidade aos clientes Troller. Com o jipe militar e a picape passaremos a atuar no mercado de serviços de forma mais concisa, pois, já o atendemos com nosso primeiro veículo.

Começamos essa história com o jipe Troller. Com ele provamos a viabilidade de uma indústria brasileira de carros em um mercado dominado por multinacionais. Na verdade, com ele, não vendemos carro, vendemos liberdade, aventura, um estilo de vida, emoção.

O Troller é um produto personalizado e diferenciado, fabricado em pequena escala. O comprador define cores da carroceria e da capota, escolhe acessórios, e tem um jipe com a sua cara, personalizado. Um jipe que supera qualquer obstáculo, morros íngremes, trilhas fechadas, pedras, erosões, lama, atravessa água com até 80 centímetros profundidade sem snorkel, suporta quedas de até quatro metros em chão batido, roda bem em areia, supera dunas sem dificuldade, e é uma excelente opção para uso urbano, desenvolvendo alta velocidade em estradas. Nascido na trilha, criado no asfalto.

Nossa meta é crescer, sem dar passos maiores que as pernas. Com humildade. Temos um jipe concebido no sertão agreste do Ceará e que migrou para São Paulo. É o carro com maior índice de nacionalização do país e o mais brasileiro de todos os brasileiros.

O Troller e a Troller são paixão e poesia, o Brasil dando certo.

É um brasileiro feito por brasileiros movidos a feijão com arroz
."

Mário Araripe (Presidente da Troller Veículos Especiais S/A)


Mais informações: www.troller.com.br

Nanotecnologia: Soluções pequenas e eficientes

Agência FAPESP (13/09/2006, por Thiago Romero)

A nanotecnologia agrega conceitos existentes há centenas de anos, interpretados por equipamentos modernos que permitem a manipulação de partículas microscópicas para a obtenção de novos materiais. E se modernidade significa evitar perdas e aumentar a produtividade, a ciência do nano tem se adequado bem a esse conceito.

“Vivemos uma revolução em nível nanométrico que se estende praticamente a todos os setores industriais. Trata-se de uma corrida para a obtenção de produtos com materiais infinitamente pequenos, capazes de tornar a cadeia produtiva mais eficaz do ponto de vista econômico”, disse Elson Longo, diretor do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP.

O pesquisador paulista falou sobre o assumto em seminário realizado na terça-feira (12/9) na Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades (Inovatec), em São Paulo.

Longo citou, como exemplo de projeto de sucesso, uma parceria feita pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com o Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (Liec), do CMDMC, que funciona na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ambas no interior de São Paulo.

Os pesquisadores aplicaram materiais nanoparticulados no cadinho, região inferior do alto-forno em que se acumula continuamente o gusa líquido produzido. “Ao inserir nanopartículas de titânio nos poros de grafite do cadinho, conseguimos evitar a sua corrosão. Um alto-forno da CSN ganhou dez anos a mais de vida útil. Na prática, a companhia ganhou um forno novo”, disse Longo.

O cadinho é considerado o coração do alto-forno. Ele é revestido com blocos refratários de carbono e o seu desempenho é vital para a produção de toda a usina. “Essa é uma proteção em nível nanométrico que contribuiu decisivamente para a redução dos custos de manutenção dos equipamentos”, explicou o pesquisador.

Outro participante do seminário, José Arana Varela, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e conselheiro da FAPESP, ilustrou com números a parceria. “A Companhia Siderúrgica Nacional já conseguiu economizar US$ 107 milhões a partir dos resultados das pesquisas em parceria com o Liec. Só com o CMDMC são 16 anos de trabalhos conjuntos”, disse.

Segundo Varela, a parceria resultou, desde 1995, em 47 projetos de pesquisa. No mesmo período, 14 pedidos de patentes foram depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Esse é um exemplo de transferência tecnológica em que os resultados podem ser observados não apenas pela economia de recursos, mas pela geração de mais exportações, emprego e riqueza para o país”, destacou.

Organizada pelo Ciesp, a Inovatec vai até sexta-feira (15/9), no pavilhão azul do Expo Center Norte. A feira apresenta uma série de rodadas de negócio destinadas ao encontro de empresas expositoras com representantes de universidades e centros de pesquisa.

Vigas curvas

Agência FAPESP (14/09/2006, por Thiago Romero) - Experimentos realizados nos laboratórios da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deram origem a uma nova viga curva de concreto para o revestimento de túneis. O produto será usado na Linha Amarela do Metrô de São Paulo, que ligará o bairro da Luz, no Centro, ao da Vila Sônia, na Zona Oeste.

As inovações do Centro de Tecnologia (CT) e do Laboratório de Estruturas e Matérias (LEM) da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da Unicamp foram compradas pelo Consórcio Via Amarela, formado por seis grandes empreiteiras brasileiras.

O novo produto foi montado com fibras de aço bem mais finas que as barras, feitas com o mesmo material e utilizadas normalmente nas vigas de concreto pré-moldadas.

“Por ter um diâmetro de apenas 0,75 milímetros as vigas reduzem as chances de que ocorram lascamentos na estrutura dos túneis”, disse Newton de Oliveira Júnior, coordenador do projeto, à Agência FAPESP. “A vida útil da obra será maior e também ocorrerá redução nos custos de manutenção.”

Outra vantagem apontada pelo pesquisador está relacionada ao desgaste do produto. Segundo Oliveira Júnior, professor do Departamento de Estruturas da FEC, o impacto causado pela corrosão é menor. “Além disso, o processo de produção da fibra de aço é mais eficiente e apresenta os mesmos padrões de segurança do método tradicional”, disse.

Os testes realizados pela Unicamp apontaram uma vida útil de cem anos para o novo produto. “Desde 2003 estamos trabalhando nesse projeto, que é inédito no Brasil. Fizemos todos os ensaios de viabilidade, produzimos as peças em tamanho real e já tivemos a aprovação da tecnologia pelo Consórcio Via Amarela”, disse Oliveira Júnior.

Durante as obras da Linha Amarela, enquanto a máquina cava o túnel na parte da frente, sua cauda executa automaticamente o revestimento definitivo. “Serão sete peças curvas de concreto que se unem para formar o anel de revestimento, que terá cerca de 8,4 metros de diâmetro”, explicou o pesquisador da Unicamp. As novas vigas serão usadas em quase 7 quilômetros do total de 12,8 quilômetros da nova linha do metrô paulistano.

Invicta, Seleção feminina de vôlei conquista o hexa

Domingo, 10 de setembro de 2006, 23h53

Fazendo uma boa exibição como nas últimas partidas, o Brasil passou pela Rússia, neste domingo, e conquistou o hexacampeonato do Grand Prix de forma invicta, disputado em Reggio Calabria, na Itália. Antes do título neste ano, a Seleção já havia vencido o torneio em 1994, 1996, 1998, 2004 e 2005.

O time do técnico José Roberto Guimarães venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 25/20, 23/25 e 25/17. O primeiro set começou bastante disputado até o segundo tempo técnico.

Na volta o Brasil conseguiu abrir cinco pontos, em um ataque difícil de Renatinha e manteve a vantagem até o final.

No segundo set, a Rússia começou fazendo 3 a 0 e manteve uma certa distância no placar novamente até a segunda parada técnica. Após o intervalo, as brasileiras tomaram a frente no marcador.

Sheilla deu uma "largadinha" e o Brasil abriu boa vantagem e acabou vencendo por 25/20.

O terceiro set foi praticamente a reprise do segundo. Com as russas abrindo vantagem durante grande parte do set até o fim, quando as brasileiras voltaram a equilibrar a partida e empataram em 20/20. A partida seguia igual, até Sheila atacar uma bola para fora e as russas fecharem o set.

A Seleção não se abalou com a derrota e começou o quarto set melhor que as russas. Após dois erros seguidos em ataques das européias e dois bloqueios perfeitos, a Seleção abriu vantagem de cinco pontos (10/5). Em um saque de Sheilla, as brasileiras chegaram a abrir seis pontos (17/11).

Após isso, a Seleção segurou a vantagem e em um bloqueio duplo de Fabiana e Sheilla conquistou sua 13ª vitória na competição, fazendo uma campanha impecável.

Redação Terra

domingo, setembro 03, 2006

Agricultor salva nascentes de rios

O entorno da nascente é limpo, colocam-se pedras, instalam-se canos e a cabeceira é vedada

O Estado de São Paulo (16 de junho de 2006) - LONDRINA - O agricultor Pedro Diesel, de Matelândia, no Paraná, não tem poderes divinos, mas ressuscita nascentes - 1,2 mil nos últimos oito anos, calcula. "Se as nascentes forem recuperadas, as águas dos rios aumentarão, porque elas é que dão vida e saúde aos rios", resume.

Diesel se dedica integralmente à recuperação de nascentes assoreadas, pisoteadas pelo gado ou simplesmente abandonadas. Seu sítio de pouco mais de 20 hectares, na comunidade de Cruzeirinho, teve de ser arrendado para permitir a Diesel dedicação em tempo integral à recuperação das nascentes. "O que me realiza neste trabalho é a saúde das famílias atendidas, a saúde dos animais que servem de sustento a essas famílias, o que faz com que elas tenham maior rendimento financeiro, e os benefícios à natureza."

Ele desenvolveu um sistema próprio de recuperação de nascentes, que teve no início a orientação da Embrapa e da Sanepar (companhia de água e saneamento do Paraná), mas adquiriu com o tempo novos ingredientes.

O entorno da nascente é limpo, colocam-se pedras, instalam-se canos e a cabeceira é vedada com uma mistura de pedra, solo e cimento. As pedras são para filtrar a água, os canos, de várias espessuras, para permitir seu escoamento, a limpeza do local e a introdução de cloro. O ponto é isolado para evitar a contaminação por produtos orgânicos ou animais.